terça-feira, 11 de outubro de 2011

Pensando Design Automotivo

Pensando Design Automotivo pretende estimular o desenvolvimento de investigações acadêmicas sobre o assunto, informando alunos e pesquisadores interessados acerca da prática profissional dessa área. Busca ainda, atualizar o estado da arte sobre o design automotivo no meio acadêmico.

Esse é com certeza o maior empreendimento acadêmico internacional que o Curso de Design da FAU já propôs. Participarão alguns dos maiores nomes do design automotivo no Brasil e convidados da Europa e da Ásia. Dentre eles figuram Dale Harrow (Royal College of Art), João Marcos Ramos (Ford), Luiz Veiga (Volkswagen) e Peter Fassbender (Fiat).

Fonte:
http://www.fau.usp.br/auto/index.html

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

DIA Comunicação conquista Ouro com embalagem para Coca-Cola em premiação da ABRE

Agência criou embalagem comemorativa aos 50 anos de Brasília.

A agência DIA Comunicação, especializada em branding, pontos de venda e embalagens, recebeu Ouro no Prêmio ABRE da Embalagem Brasileira, promovida pela ABRE - Associação Brasileira de Embalagens.

A agência foi premiada no módulo Embalagem, na categoria Bebidas Não-Alcoólicas, pela edição comemorativa da lata de Coca-Cola para o aniversário de 50 anos de Brasília, criada pelo designer e fundador da agência Gilberto Strunck.

Na arte da lata exclusiva, a agência utilizou predominantemente as cores branca e dourada. A primeira, remete à cor predominante nas construções de Brasília, enquanto o dourado remete às "bodas de ouro" da cidade. Também foram utilizados ícones que simbolizam os principais monumentos de Brasília, como a Catedral, o Palácio da A lvorada e o Congresso Nacional. A chegada dos candangos à capital também foi representada na embalagem.

Com a nova lata, as vendas superaram meio milhão de unidades, em apenas dois meses. A embalagem tornou-se objeto de coleção e passou a ser comercializada em sites de leilão online para outros Estados.

"Esta conquista é muito importante para nós, por destacar um trabalho que consideramos muito especial. O aniversário de Brasília não poderia passar em branco para a Coca-Cola, que faz questão de personalizar suas comunicações com o consumidor brasileiro. E o 'cuidado' é recíproco, pois ela é uma das maiores Love brands do país", comenta Gilberto Strunck, sócio-diretor da agência. A DIA Comunicação é responsável pela comunicação da Coca-Cola em mais de um milhão de pontos de venda em todo o Brasil, desde 1999.

O Prêmio ABRE da Emabalagem Brasileira pretende ser um incentivo ao desenvolvimento da indústria e do design nacional, além de oferecer oportunidade para divulgação de inovações criativas e soluções tecnológicas para o segmento de embalagens. As peças participantes foram analisadas em cinco módulos: Embalagem, Design Gráfico, Design Estrutural, Tecnologia de Materiais e Conversão e um módulo Especial.

Ficha técnica - Coca-Cola
Produto:
embalagem e identidade visual
Atendimento: Márcia Tabajara, Beta Loyola e Sonia Carolina Batista
Planejamento: Tahnee Ayala; Marco Chin Chan
Direção de criação: Leandro Pierucci
Criação: Gilberto Strunck, Carol Oliveira e João Márcio Garcia
Aprovação/cliente: Luiz Fernando Lotito e Daniel Mota




Sobre a DIA Comunicação
Fundada em 1974, a DIA Comunicação é uma agência de Branding, Ponto de Venda e Embalagens. A empresa possui unidades em São Paulo e no Rio de Janeiro, além de um núcleo de atendimento em Fortaleza. Com metodologias específicas e mais de 75 profissionais, a empresa reúne inteligência, criatividade e inovação. Entre os clientes atendidos, estão todas as marcas de refrigerantes da Coca-Cola Brasil, Santander, a Drogaria São Paulo, Infoglobo, Affero, Ocka e Supermercados Extra, entre outros. A agência possui mais de 60 prêmios nacionais e internacionais conquistados ao longo de sua história.

Fonte: Reproduzido do Portal da Propaganda

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Qualquer indivíduo proprietário de um laptop vagabundo se auto qualifica como designer

Vicente Gil 01/08/2011 11:00

" Viver na sociedade atual, com toda explosão da cultura visual, nos leva a considerar o design gráfico como parte óbvia da vida cotidiana, em que muito raramente sua importância é de fato considerada. Por outro lado, existe a certeza absoluta de que o design não mata a fome, mas, sim, pode gerar fome, na medida em que utiliza mão de obra barata, contribuindo para o aumento da miséria no mundo subdesenvolvido. Design numa abordagem ampla é parte da cadeia produtiva. A interação com outras áreas e profissões é importantíssima, mas sempre vale lembrar que o design é acima de tudo tratar o imperfeito com perfeição por meio de objetivos e conceitos capazes de simplificar o mundo. Porém, o clima geral incomoda, bem como a qualidade do que se vem produzindo nos últimos anos.Paralelamente, os verdadeiros designers gráficos estão passando por momentos de penúria e sendo forçados a encontrar caminhos alternativos na forma de projetar e produzir design. Afirmar que o design gráfico está morto seria exagero, claro, mas pensar no design gráfico de forma ampla e abrangente, sem especialidades, deve ser o pensamento mais sensato. A concepção do design deve ser pensada como algo que funcione; se funciona produz resultados. A fabricação e produção de pequenos objetos estão em franca ascensão e o cliente não compra mais a prestação de serviços do designer, mas, sim, produtos prontos que por ventura ele possa gostar. Conseguimos perceber que pouca coisa tem de fato qualidade nesse quesito. Tentar apontar as causas e consequências disso é o assunto deste artigo. Existe uma outra certeza absoluta: a de que a maior responsabilidade foi a tão elogiada e valorizada transformação da tecnologia do desenho ocorrida nos anos 1990, com o advento do computador, que, sem dúvida nenhuma, é uma ferramenta que facilitou, desenvolveu e por fim acabou banalizando a profissão do designer, principalmente o gráfico. Qualquer indivíduo proprietário de um laptop vagabundo se auto qualifica como designer e sai produzindo as maiores barbaridades. Por outro lado, os clientes, que em sua total e absoluta ignorância visual, acabam impondo e decidindo conceitos com as quais não têm a menor habilidade e conhecimento. Sem citar os "piratas visuais", que frequentaram cursos de software por dois meses Photoshop e Illustrator) e pensam que são designers, passam a praticar preços que prejudicam todo o mercado de trabalho e com péssimos resultados. Essa tecnologia fantástica e cada vez mais ao alcance de todos é uma das maiores responsáveis pela deteriorização da profissão. Mas, como profissionais desse ofício, devemos pensar nessa tecnologia como uma ferramenta que não pode ser culpada por seu mau uso, mas, sim, nos concentrarmos na essência do design e não esquecermos que sua função principal é a da comunicação por meio de qualquer mídia, suporte ou estilo, buscando sempre colaborar com os clientes num planejamento estratégico, evitando urgências e atropelos e, só dessa maneira, a importância do design poderá ser retomada.

Mas claro que para isso os profissionais deverão estar preocupados em se aprimorar, porque esse é um ofício que nunca se completa e sempre se utiliza de pesquisa para seu bom desenvolvimento. A maioria dos profissionais, por sua vez, não pesquisa e produz por meio de uma repetição de fórmulas, frequentemente péssimas imitações, sem buscar um conceito capaz de contribuir socialmente na evolução cultural da população, ampliando seu repertório visual.

Faltam leis e diretrizes que definam as reais atribuições do designer como profissional. Se hoje o design gráfico é visto com indiferença, como um ofício leviano, isso se deve porque, querendo ou não, os designers permitiram. As associações deveriam ser amplamente apoiadas para que essa profissão fosse regulamentada e que assim o trabalho em design fosse protegido. Deve haver um combate sério e claro para que o cliente possa readquirir confiança e deixar de ser iludido pelos "fazedores de coisas bonitinhas" ou, simplesmente, pelos novos operários de "FotoChoque".

Essas associações deveriam existir como existem para outras profissões. se os designers possuíssem uma matrícula profissional, muitos dos atuais problemas poderiam ser resolvidos. Existem universidades que ministram cursos que se limitam a difundir e ensinar softwares, que na verdade são apenas ferramentas e deixam para um plano inferior a estética, o estudo conceitual e formal e, acima de tudo, a ética. Além de contarem com um corpo docente de péssima qualidade - uma vez que sempre querem pagar menos a esses profissionais e acabam disponibilizando para o mercado pessoas completamente incompetentes, que imediatamente ingressam em obscuros cursos de pós-graduação -, instituições privilegiadas pelo governo, que já arrebentou com o ensino público básico e quer, agora, engolir o ensino público superior, vêm deteriorando a olhos vistos os grandes centros brasileiros. Assim, perdem importância e acabam produzindo pessoas incompetentes e incapazes. Para piorar, no decorrer dos últimos oito anos, tiveram um grande incentivo de ignorância e demagogia de um presidente da República que se orgulhava de não ter sequer frequentado uma universidade. Embora existam casos de autoditatismo, isso não justifica que a preparação acadêmica e a depuração do talento não sejam necessárias. Esse excesso na oferta de mão de obra, propiciada pelo ensino privado, com um nível de exigência muito aquém do desejável e, pior, incentivado pelo governo, gerou uma enorme redução nos preços praticados pelos designers. A facilidade no ingresso da vida acadêmica oferece uma visão falsa na obtenção de um título sem a necessidade de estudar matemática, que é essencial no desenvolvimento do profissional de design, que, claro, tem que ter vocação e o prazer pela prática da profissão. Muitos escolhem a atividade porque a consideram simples. Os jovens estudantes pensam que estudar design é como se não estivessem estudando nada, porque não aprendem nada. A invenção da máquina de escrever não transformou todos em escritores e não vai ser a invenção do computador que vai transformar todos em designers."

Fonte:
Imprensa - Jornalismo e Comunicação

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Designers cariocas transformam ícones geek em decoração para casa

" Quem foi que disse que decoração é coisa de menina? Pelo menos não é o que mostra o estúdio de design Meninos Store. Com objetos que misturam ícones tanto tecnológicos quanto retrô, a marca carioca atrai igualmente pessoas de ambos os sexos – e de diversos países.

No catálogo deles há uma variedade de itens que abarca desde almofadas ilustradas com personagens de Quentin Tarantino e tapete com desenho de fita K7 até jogo americano em formato de pasta do Windows, luminária em forma de tecla de computador e cartas de baralho com cara de iPhone.

“Nossos clientes são tanto mulheres quanto homens”, diz um dos criadores da loja, Diogo Magalhães, 31 anos. “O nome, Meninos, foi uma forma de ligar ao lado lúdico e jovem que procuramos nos nossos produtos.”

A loja nasceu em 2008, quando Magalhães e seu colega de faculdade, Bruno Warchavsky, 31 anos – ambos formados em desenho industrial pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) – viram que os produtos que criavam por hobby, para amigos, estavam fazendo mais sucesso do que o esperado. Foi quando decidiram formalizar a marca, abrir um estúdio próprio e criar a plataforma on-line, por onde são feitas todas as vendas.

E, embora tenha sido criada e resida no Rio de Janeiro, a Meninos Store faz sucesso mesmo é no exterior – o que, na verdade, foi mais um acaso do que uma estratégia de marca. “Começamos com um site bilíngue, em português e em inglês, e a versão internacional teve uma repercussão muito maior”, diz Magalhães. Tão maior que a edição brasileira da página acabou desativada, e não raras vezes os clientes acham que a Meninos fica em outro país.

Hoje, num misto de necessidade de expansão com dificuldade de manter os custos de produção e exportação no Brasil, Diogo e Bruno estão planejando os primeiros escritórios fora do país. Já estão em negociação para inaugurar uma filial na China, que servirá de centro de distribuição para toda a Europa, e, em um segundo momento, irão se instalar nos Estados Unidos.

Enquanto isso, no Brasil...
Embora tenham começado pequenas, as vendas da Meninos em seu país natal foram ganhando corpo com o tempo. O que, no início, representava menos de 5% das encomendas, hoje já chega a cerca de 30% – o que até rendeu a volta de uma página em português, recriada no final do ano passado pelos designers para acompanhar o fortalecimento da demanda interna.

Entre os clientes estão não apenas os internautas, que chegam ao site por meio de blogs e redes sociais, mas também lojas especializadas em produtos do mesmo tipo, tanto on-line quanto físicas.

Com o crescimento tanto fora quanto dentro da país, a Meninos registrou uma alta em suas vendas de 65% no ano passado, e sua meta é dobrar de tamanho a cada dois anos.

Todos os produtos estão disponíveis e podem ser comprado no site da loja, nas versões em inglês (
www.meninos.us) e em português (www.meninos.us/br)."

Fonte: Pequenas Empregas Grandes Negócios

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Você está aqui:Início / Brasil / Volkswagen abre inscrições para o 13º Talento VW Design

A Volkswagen do Brasil já está com as inscrições abertas para o Talento Volkswagen Design 2011 por meio do site (www.volkswagen.com.br/design). O período de inscrições para a 13ª edição do processo seletivo de estágio da empresa vai até o dia 29 de julho. Neste ano, o tema “Como será o carro mais amado do Brasil em 2021?” vai inspirar universitários, que concorrerão ao estágio de um ano na área de Design da Volkswagen do Brasil.

Pela primeira vez, os quatro universitários vencedores também visitarão o Salão do Automóvel de Paris, em setembro de 2012. Outra novidade é que os 40 finalistas da primeira etapa da fase 1 poderão participar da Design Experience, uma iniciativa que abrirá um canal de contato entre os candidatos selecionados e os designers da Volkswagen, que oferecerão orientações para que os universitários desenvolvam seus projetos com excelência.

Por meio da Design Experience, os estudantes também participarão de palestras sobre Design e terão acesso a conteúdos exclusivos no site. A Design Experience estará disponível para os 30 selecionados para a categoria Shape Design (design externo e interno de veículos) e os 10 escolhidos para a categoria Color & Trim (design de acabamentos).

“O Talento Volkswagen Design consegue detectar novos talentos do design nacional e oferece a esses universitários a oportunidade de se aperfeiçoarem, colocando-os em contato com as reais necessidades da indústria automobilística. O Talento Volkswagen Design é uma forma inovadora de selecionar estagiários e de preparar profissionais para o mercado de trabalho”, disse o gerente executivo de Design & Package da Volkswagen do Brasil, Luiz Alberto Veiga.

O processo seletivo de estágio Talento Volkswagen Design 2011 está aberto a estudantes que estiverem cursando, em 2012, o último ano das faculdades de Desenho Industrial, Design de Produto, Design Gráfico, Moda ou Arquitetura. Todas as informações sobre o concurso e como se inscrever estão no site (
www.volkswagen.com.br/design).

Os finalistas da primeira fase serão divulgados no dia 9 de setembro, por meio do mesmo site, além de receberem o aviso por e-mail. A partir daí, os universitários terão acesso à Design Experience, podendo trocar informações com os designers da Volkswagen para aperfeiçoarem seus projetos.

A próxima fase será a visita dos 15 finalistas (10 para a categoria Shape Design e 5 para Color & Trim) ao departamento de Design da Volkswagen do Brasil, na fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo, e a prova de aptidão, ambas no dia 7 de outubro.

A apresentação dos projetos e a defesa final para a banca examinadora serão no dia 25 de novembro. Na mesma data, à noite, os vencedores serão revelados durante o coquetel de premiação. Serão selecionados três estagiários para a categoria de Shape Design e um para Color & Trim.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Chinelo é feito com palito reciclado e fio-dental

Criador da ideia utiliza materiais reciclados e facilmente encontrados dentro de casa
por Globo Rural Online - 20/05/2011

"Um par de chinelos feito de hashi (típicos palitinhos utilizados na culinária japonesa) e materiais facilmente encontrados em casa ganhou destaque na Feira Internacional de Móveis Contemporâneos (ICFF, na sigla em inglês), famosa exposição de design realizada nesta semana, em Nova York, EUA.

O chop-flops, como é chamado o chinelo ecologicamente correto, foi criado pelo estudante de desenho industrial Joseph Palmer. Em seu invento, ele reciclou hashis, tiras de couro de uma bolsa velha, cortiça e fio-dental.

Segundo o estudante, a ideia veio depois de um almoço com um colega de faculdade em um restaurante japonês. Ele reparou que seu amigo utilizava chinelos para ir para a aula. Ao ver hashis descartados no lixo do restaurante, fez a associação entre o que observava e resolveu criar um chinelo com o material reciclado.

A matéria-prima básica dos chop-flops são hashis que Palmer resgata de restaurantes de comida japonesa. Para fazer a sola do chinelo, ele utilizou a cortiça de um quadro de avisos que estava acumulando poeira em seu quarto. Na produção das sandálias, o artesão amarra os palitos com fio-dental, fazendo a forma da palmilha. A técnica utilizada é semelhante à empregada em cortinas de bambu e persianas. Para fazer as alças, Palmer usa tiras de couro de uma bolsa velha.

O estudante chegou a colocar um par das sandálias à venda no e-Bay. Agora, está chamando atenção do mundo com seu chop-flops no ICFF."

Fonte: Globo Rural

terça-feira, 17 de maio de 2011

Folha no MIS

Fonte: Folha de São Paulo - Caderno Ilustrada - São Paulo, terça-feira, 17 de maio de 2011.

Museu inaugura hoje mostra com fotos, cartuns e infográficos publicados no jornal desde 1921, além de obras de arte criadas para a Ilustríssima e vídeos da TV Folha

DE SÃO PAULO

O MIS (Museu da Imagem e do Som) inaugura hoje em São Paulo, às 19h30, a exposição "90 em Folha - Imagens do Brasil Moderno", um vasto painel sobre a história do jornal e do país nos últimos 90 anos.
A mostra, que ocupará dois andares do museu, está centrada em quatro áreas cruciais para o jornalismo moderno: o humor, a infografia, a fotografia e a ilustração.
O visitante poderá assim acompanhar a evolução das charges, das fotos e dos infográficos desde 1921.
As pinturas e ilustrações criadas pelos principais artistas brasileiros contemporâneos especialmente para o caderno Ilustríssima são objeto de um espaço à parte.
A sala dedicada à TV Folha trará videorreportagens sobre o tsunami no Japão e a guerra na Líbia, além de documentários que revelam o funcionamento do jornal e os bastidores da Redação.
A exposição contém ainda quadros sobre o fluxo das notícias dentro do jornal, projeções de fotos históricas e as noventa Primeiras Páginas mais marcantes.
A nova mostra é mais complexa e abrangente que a exposição "Imagens de Fato - 80 anos de Folha", realizada pelo Masp em 2001 e que era composta por 315 fotos publicadas no jornal.


ARTE E JORNALISMO
"O que faz um grande jornal é sem dúvida a qualidade da informação que ele oferece, mas a exposição é uma grande oportunidade para mostrar como um meio de comunicação consegue integrar a notícia com várias formas de arte: design, fotografia, pintura e humor", explica Fábio Marra, editor de Arte da Folha.
"Essa é uma interação que muitas vezes passa despercebida aos olhos do leitor, mas que pesa na apresentação e na avaliação do noticiário."
Segundo Marra, a grande dificuldade para montar a exposição "foi selecionar peças de um arquivo tão vasto e rico". Para superar as limitações do espaço, "o ambiente terá também alguns terminais que estarão conectados com o nosso acervo digital para que o visitante possa navegar por todas as páginas destes 90 anos de jornal".
A Folha surgiu em 19 de fevereiro de 1921 sob o formato de um diário vespertino voltado às classes médias paulistanas -a "Folha da Noite".
O empreendimento foi ampliado com o lançamento da "Folha da Manhã", em 1925, e da "Folha da Tarde", em 1949. Os três jornais coexistiram até serem unificados na Folha de S.Paulo, em 1960.
Mudanças editoriais introduzidas nos anos 70 e 80, visando criar um jornalismo crítico, apartidário e pluralista, transformaram a Folha em um parâmetro da liberdade de imprensa no país.
O coquetel de abertura da exposição será às 19h30. O MIS fica na av. Europa, 158. A mostra ficará em cartaz até 14 de agosto. A entrada é grátis.

The Creators Project - Muti Randolph



Confira a entrevista de Muti Randolph

Visite: http://thecreatorsproject.com/pt-br/